“A verdade é algo que você tem que manter.”
— Svetlana Alexievich, Discurso de Aceitação do Prêmio Nobel de Literatura 2015.
Imagine que a verdade seja uma vela tímida que carregamos no bolso. No dia a dia, entre as rotinas corridas e os “filtros” que a gente coloca nas situações, é fácil deixá-la apagar. Mas, como a própria Alexievich nos lembra, manter a verdade viva é um ato de coragem. Quando você escolhe ser honesto consigo mesmo – reconhecendo medos, frustrações e até pequenos triunfos – cria um espaço interno onde o crescimento floresce. Cada escolha de transparência, por menor que pareça, reconstrói a confiança em sua própria narrativa, permitindo que os desafios deixem de ser muros e passem a ser pontes para novas possibilidades. Permita-se, hoje, olhar no espelho interno sem máscaras; escute a voz que insiste em dizer o que realmente sente. Essa prática, simples porém poderosa, pode transformar a maneira como você se relaciona com o mundo, tornando-se a base de uma versão mais autêntica e resiliente de si mesmo.
Sobre o autor
Svetlana Alexievich, nascida em 1948 em Ivano-Franco, na então URSS (atual Belarus), é jornalista, escritora e vencedora do Prêmio Nobel de Literatura em 2015. Seu trabalho se destaca por coletar depoimentos de pessoas comuns que viveram eventos históricos traumáticos, como a Segunda Guerra Mundial, o desastre de Chernobyl e o colapso da União Soviética. Ao transformar vozes individuais em narrativas coletivas, Alexievich cria obras que revelam a força e a vulnerabilidade humanas, consolidando-a como uma das maiores cronistas da memória contemporânea.
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